... a palavra pior utilizada do mundo.
Amar é querer ficar com alguém para o resto da vida e não apenas quando sentimos paixão ou qualquer outro sentimento tão efémero quanto este.
Amar é querer apenas e só o bem do outro(a)e não desejar que ele exploda quando tudo acaba.
Amar é estar ao lado de alguém, mesmo quando esse alguém está numa fase pior, ou até mesmo nós, e não esquecer-mo-nos dele(a)quando as coisas não correm bem, por esta ou aquela razão.
Amar é tratarmos o outro(a) sempre(sem excepções) com respeito mesmo quando tudo o que queremos é sentirmo-nos bem connosco, não podemos pensar só em nós e no que nos faz bem, e resignar-mo-nos a nós sem pensar que estamos a magoar os outros, apenas porque nos queremos sentir bem(confortáveis será o termo mais aplicável aqui).
Amar é tudo isto e muito mais, por isso, não devemos dizer esta palavra em vão, claro que todos nós já o fizemos e vamos continuar a fazer, quer estejamos de um lado ou de outro.
Desenganem-se aqueles que pensam que são mais culpados pela péssima utilização deste "Redondo Vocábulo", todos gostamos de ouvir um "amo-te", mesmo sabendo que não é sincero, a sensação de nos sentirmos queridos é mais forte que qualquer pensamento racional, mas isso não desculpa quem utiliza esta palavra de forma leviana. Ninguém tem o direito de o fazer, pois se nos queremos sentir bem, não podemos pensar que os meios justificam os fins.
Todos amámos e todos sabemos que isso ou qualquer outro tipo de relação cria hábitos difíceis de desenraizar, mas isso não nos dá o direito de passarmos por cima dos sentimentos de alguém a quem um dia dissemos "amo-te", mesmo que tenha sido apenas para nos sentirmos bem. Somos humanos e todos o fizemos, mas de vez em quando faz bem pensar nos outros.
Amar é ter 80 anos, 1,50m 45Kg e levantar do chão o(a) nosso(a) companheiro(a) que pesa 90Kg e tem 1,70m, e fazer isto quantas vezes ele(a) cair. Amar é chegar ao fim da vida, olhar para trás, e ter a certeza que demos tudo de nós aos que passaram pela nossa vida e que estes nunca mais nos esquecerão e estão gratos apenas por sermos quem somos e terem escolhido ficar ao nosso lado.
Amar é difícil e não tem fórmula, mas podemos esforçar-nos um bocadinho...
Conversas Complicadas
sexta-feira, maio 28, 2004
Quantos de nós já não estiveram a falar com alguém que fala fala e não entendemos metade(ou mais). Pelas mais variadas razões, ou porque estamos numa discoteca e o som está alto demais, ou porque o "amigo" tem um defeito na fala, ou pura e simplesmente porque aquilo de que ele fala é um assunto a que estamos completamente alheios.
Como lidar com uma situação dessas? Começamos sempre por fazer com que ele repita o que disse, mas depois da 3ª vez parece que estamos a gozar com ele, então só temos uma hipótese dizer que sim e uns "pois é" ou até um "é muito chato" quando o tom de voz fica mais sério.
Consegue-se estar horas a falar com essa gente sem que eles se apercebam de que não entendemos nada, e o pior é que no encontro seguinte ele fala connosco da mesma coisa porque é "um assunto seguro", afinal ele já nos explicou o que se passava da outra vez, lembram-se? É um tormento sem fim. Os defeitos na fala podem ser bastante constrangedores também, imaginem passar um dia inteiro a falar com uma pessoa que troca os B's pelos V's, não diz os L's, troca os S's pelos X's e os R's pelos G's. Primeiro: como falar com essa pessoa sem nos rirmos; Segundo: será que é melhor pedirmos-lhes para escreverem?
Há também aquelas pessoas que têm tiques de conversa, perfeitamente irritantes. Há aqueles que falam muito rápido e estão sempre a tocar-nos com a ponta dos dedos como se fossemos burros que precisássemos que nos picassem para andar. Irritante não é? Como se não bastasse ainda temos aqueles que têm vícios de discurso irritantes, do tipo: "yah" depois de cada três palavras, ou o famoso "'tás a ver", o "portanto" antes de cada frase, o "haaaaa" dando a sensação de que pensam 325 vezes antes de dizer bom dia, isso consegue ser mais irritante que uma torneira a pingar!
Por fim temos aquelas pessoas que não têm defeitos de fala, nem vícios de conversa, nem tiques irritantes mas que são chatos até mais não. Aqueles que ficam horas a falar das arestas lindas da pedra da calçada que lhes acertou na cabeça(provavelmente atirada por alguém que já não os podia ouvir). Este último espécime é provavelmente o mais irritante de todos e se temos o azar de eles serem da nossa família, imaginem os jantares de Natal... O melhor é sermos um deles, assim irritamos os outros e estamos descansadinhos no nosso mundo perfeito...(ou não...)
Como lidar com uma situação dessas? Começamos sempre por fazer com que ele repita o que disse, mas depois da 3ª vez parece que estamos a gozar com ele, então só temos uma hipótese dizer que sim e uns "pois é" ou até um "é muito chato" quando o tom de voz fica mais sério.
Consegue-se estar horas a falar com essa gente sem que eles se apercebam de que não entendemos nada, e o pior é que no encontro seguinte ele fala connosco da mesma coisa porque é "um assunto seguro", afinal ele já nos explicou o que se passava da outra vez, lembram-se? É um tormento sem fim. Os defeitos na fala podem ser bastante constrangedores também, imaginem passar um dia inteiro a falar com uma pessoa que troca os B's pelos V's, não diz os L's, troca os S's pelos X's e os R's pelos G's. Primeiro: como falar com essa pessoa sem nos rirmos; Segundo: será que é melhor pedirmos-lhes para escreverem?
Há também aquelas pessoas que têm tiques de conversa, perfeitamente irritantes. Há aqueles que falam muito rápido e estão sempre a tocar-nos com a ponta dos dedos como se fossemos burros que precisássemos que nos picassem para andar. Irritante não é? Como se não bastasse ainda temos aqueles que têm vícios de discurso irritantes, do tipo: "yah" depois de cada três palavras, ou o famoso "'tás a ver", o "portanto" antes de cada frase, o "haaaaa" dando a sensação de que pensam 325 vezes antes de dizer bom dia, isso consegue ser mais irritante que uma torneira a pingar!
Por fim temos aquelas pessoas que não têm defeitos de fala, nem vícios de conversa, nem tiques irritantes mas que são chatos até mais não. Aqueles que ficam horas a falar das arestas lindas da pedra da calçada que lhes acertou na cabeça(provavelmente atirada por alguém que já não os podia ouvir). Este último espécime é provavelmente o mais irritante de todos e se temos o azar de eles serem da nossa família, imaginem os jantares de Natal... O melhor é sermos um deles, assim irritamos os outros e estamos descansadinhos no nosso mundo perfeito...(ou não...)
Cara Valente - Maria Rita
Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal me quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
E ele não pode se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração, olha lá
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não
Ele não é nada
Olha essa cara amarrada
É só um jeito de viver na pior
Ele não é nada
Olha essa cara amarrada
É só um jeito de viver nesse mundo de mágoas
As EX's
domingo, maio 23, 2004
As ex namoradas ou ex esposas têm um papel importante na vida de um homem. Provalvelmente vão condicionar todas as nossas vivências a partir do momento em que nos "libertamos", sim porque nunca nos libertamos, por uma razão ou por outra elas conseguem sempre "deixar rasto".
Quem de nós nunca telefonou a uma ex? Acabamos outra relação e parece sempre haver uma ex a quem telefonamos à procura de "consolo". Se não somos nós a telefonar, são elas porque "nunca me conformei com o facto de me teres trocado por aquela outra" ou "ainda penso em ti" ou ainda "nunca mais conheci ninguem como tu."(então e o gajo por quem me trocaste?).
De uma maneira ou de outra estamos sempre ligados às exs, quer queiramos quer não. Todos temos pelo menos uma ex engasgada, "aquela", e isso vai sempre condicionar os defeitos das próximas, nunca vão ser tão boas na cama como a "aquela" ou nunca são tão compreensivas como "aquela" ou nunca vão fazer "aquela" lasanha( que por acaso dizem sempre que "é a minha especialidade, querido").
No fundo somos todos um pouco ex dependentes. Não desanimem as próximas porque se conseguirem superar "aquela" têm grandes hipóteses de se tornarem "naquela" e serem vocês a assombrarem as nossas vidas para todo o sempre. Adoro as exs, e quantas mais melhor!!!
Quem de nós nunca telefonou a uma ex? Acabamos outra relação e parece sempre haver uma ex a quem telefonamos à procura de "consolo". Se não somos nós a telefonar, são elas porque "nunca me conformei com o facto de me teres trocado por aquela outra" ou "ainda penso em ti" ou ainda "nunca mais conheci ninguem como tu."(então e o gajo por quem me trocaste?).
De uma maneira ou de outra estamos sempre ligados às exs, quer queiramos quer não. Todos temos pelo menos uma ex engasgada, "aquela", e isso vai sempre condicionar os defeitos das próximas, nunca vão ser tão boas na cama como a "aquela" ou nunca são tão compreensivas como "aquela" ou nunca vão fazer "aquela" lasanha( que por acaso dizem sempre que "é a minha especialidade, querido").
No fundo somos todos um pouco ex dependentes. Não desanimem as próximas porque se conseguirem superar "aquela" têm grandes hipóteses de se tornarem "naquela" e serem vocês a assombrarem as nossas vidas para todo o sempre. Adoro as exs, e quantas mais melhor!!!